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Associação Empresarial de Cambra e Arouca perspectiva que 2021 seja de recuperação económica

A Associação Empresarial de Cambra e Arouca (AECA) perspectiva que 2021 seja um ano de recuperação económica para os dois concelhos que representa, apesar de esperar que seja ainda marcado pela manutenção de medidas restritivas às atividades económicas, reflexo da Pandemia Covid -19.

Foi na reunião de Assembleia Geral que a AECA definiu o Plano de Atividades para 2021, com um orçamento que ronda os 500 mil euros, contemplando as diversas atividades e ações de cooperação empresarial e territorial. 

“As grandes opções deste Plano estarão centradas em apoiar o relançamento da economia, com iniciativas e projetos que estimulem o investimento nos fatores de competitividade da economia regional”, revela a Associação ao Voz de Cambra. 

Desta forma a AECA integrará programas de apoio/estimulo à iniciativa empresarial, que se enquadrem nos objetivos e prioridades definidas para o novo quadro comunitário de apoio e projetos de apoio à economia e formação.

A Associação revela que uma parte significativa do orçamento vai as áreas da formação e consultoria, com projetos direcionados para as PME’s dos setores do comércio, industria e serviços em parceria com a AEP (Associação Empresarial de Portugal) e para o setor do turismo, em parceria com a CTP (Confederação de Turismo de Portugal), sendo uma ferramenta para potenciar a economia digital e capitalizar – otimização de recursos financeiros.

Destaca ainda a continuidade do projeto SIAC – Master Export, no âmbito da internacionalização das PME’s, direcionado para os setores da Metalomecânica e do Habitat, criando novos canais de exportação para países com elevado potencial para estas fileiras e geograficamente próximos (Espanha, França, Bélgica, Luxemburgo, Polónia) e capacitando as empresas para se apresentarem nestes mercados com bens com maior incorporação tecnológica, diferenciados e customizados.

Em resposta a queixas de falta de mão de obra para trabalhar por parte de associados, o presidente da Associação, Carlos Brandão, mostra preocupação e explica que o Governo precisa de “olhar para esta matéria”.  

“O País está a necessitar de gente para trabalhar, os jovens que estão a sair das escolas não cobrem as necessidades das empresas, que é urgente o Governo olhar para esta matéria e criar condições e regras por forma a serem criados recursos para fixar emigrantes de outros países”. 

Carlos Brandão avisa que é preciso definir políticas de habitação social. 

“Não basta fingir que não sabe de nada, que não aprova os planos que as empresas vão implementando, é necessário ir ao terreno, falar com as empresas, com as associações empresariais, com os Municípios, definir política de habitação social capaz de alojar e de integrar estas pessoas que para cá vêm à procura de melhor vida”, declarou. 

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