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Covid-19. Vale de Cambra volta ao estado de alerta e fica esta quinta-feira sobreaviso

Vale de Cambra está entre os 29 concelhos do país que estão em risco de recuar no desconfinamento na próxima revisão, caso voltem a ficar acima dos limiares de risco da Covid-19.

Depois de, há cerca de um mês, ter recuperado da situação de incidência elevada em que se encontrava e saído do quadro dos 120 casos por 100 mil habitantes, avançando no desconfinamento, o concelho de Vale de Cambra volta à situação de alerta e fica sobreaviso.

O anuncio foi feito esta quinta-feira pelo pela ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva que avisou que, caso registem uma incidência superior aos níveis de referência definidos pelo Governo por uma segunda vez consecutiva, terão de recuar no desconfinamento. E isso pode acontecer já daqui a uma semana, referiu. 

A ministra explicou que o nível de transmissão é menor do que foi nas últimas semanas e que a incidência nacional é neste momento de 421,3 casos por 100 mil habitantes e o R(t) continua a ser superior a 1.

Recorde-se que, na semana passada, tinham sido deixados 30 concelhos em alerta e que, esta quinta-feira ficaram sobreaviso, os concelhos de: Aljezur; Almeirim; Almodôvar; Amares; Beja; Bragança; Celorico de Basto; Cinfães; Cuba; Entroncamento; Esposende; Évora; Freixo de Espada à Cinta; Mealhada; Miranda do Douro; Mirandela; Montalegre; Moura; Odemira; Oliveira de Azeméis; Pombal; Ponte de Lima; Póvoa de Lanhoso; Resende;; São João da Pesqueira; Tomar; Torres Novas; Vila Pouca de Aguiar e Vale de Cambra. 


Desde o dia 14 de julho que o presidente da Câmara de Vale de Cambra, José Pinheiro não divulga os resultados diários do concelho, referindo que se trata de uma determinação da DGS. 

“Os municípios do ACES Aveiro Norte: Vale de Cambra, Oliveira de Azeméis e S. Joao da Madeira, viram-se, por determinação da DGS, privados dos resultados diários que a Autoridade de Saúde reportava”, explicou na página do Facebook que utilizava diariamente para informar a população.  

José Pinheiro disse ainda que esta situação mereceu “um protesto formal junto ao Agrupamento, bem como comunicação do descontentamento de Vale de Cambra junto do Governo”.

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