O autarca valecambrense voltou esta segunda-feira a avançar com o número de casos positivos no concelho, frisando a dificuldade que teve em obtê-los.
“Continua a dar trabalho chegar aos números certos, situação que não acontecia até ao passado dia 9 de abril com a informação prestada pelo Delegado de Saúde”, lembrou.
Recorde-se que esta decisão já levou vários autarcas do país, incluindo José Pinheiro a acusar Marta Temido de impor “lei da rolha” e a questionar os números nacionais e que a Ministra da Saúde já veio negar “lei da rolha”, mas pediu centralização de dados.
“Não obstante essa ausência de comunicação tive conhecimento de mais cinco casos que totaliza agora 113 positivos”, informou o presidente, reforçando que “pode existir algum caso que não esteja incluído neste número”.
A Direção Geral de Saúde (DGS) avançou hoje naquele que é o ponto de situação atual em Portugal, com 60 casos confirmados com o novo coronavírus no concelho de Vale de Cambra.
O autarca valecambrense volta a mostrar a sua discordância com a “tomada de decisão do Governo em dar ordem aos delegados de saúde para não comunicarem os números locais”.
“Assim é difícil trabalhar e planear o dia de amanhã com claro prejuízo para toda a comunidade. Vou e vamos continuar a lutar pela informação a que todos temos direito”, assegurou.
Para melhor evidenciar as suas afirmações, o responsável pela proteção civil no concelho ilustra na sua página da rede social Facebook, um gráfico que representa o número de casos confirmados com COVID-19 e a sua evolução no concelho, desde 15 de março a 12 de abril, onde se verifica, aquela que considera uma “disparidade de números”, entre os divulgados pela proteção civil de Vale de Cambra e os registados pela DGS.
