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Envelhecimento da população, baixa taxa de natalidade e habitação são prioridades para último mandato de José Pinheiro

José Pinheiro foi reeleito no dia 26 de setembro presidente da Câmara de Vale de Cambra. A tomada de posse dos órgãos autárquicos aconteceu este sábado no salão nobre dos Paços do Concelho. 

Reeleito com maioria absoluta, José Pinheiro tomou hoje posse para cumprir o último mandato como presidente da Câmara de Vale de Cambra, liderando um executivo que conta com quatro vereadores: António Alberto Gomes, Mónica Seixas, José Alexandre Pinho e André Silva. 

Recordando o trabalho realizado nos últimos oito anos, nos quais lidera a Câmara Municipal de Vale de Cambra, José Pinheiro referiu-se às dificuldades encontradas no primeiro mandato com “sufoco financeiro” e recorda o que foi feito para equilíbrio das contas e ainda o investimento conseguido para o concelho, através do Portugal 2020. 

José Pinheiro falou do segundo mandato como um “desafio imprevisível”, provocado pela pandemia, a que o concelho soube “estar à altura” no que diz respeito à vacinação.

No início do seu terceiro e último mandato frente aos destinos da autarquia valecambrense, o edil falou dos projetos para o futuro, alguns dos quais já em curso, como a estratégia local da habitação para fixar população, que vai permitir construir 40 habitações.

Os “grandes desafios” a que se propõe neste mandato têm a ver com o envelhecimento da população, a baixa taxa de natalidade e a “crescente litoralização” do país. Este último, lembrou que deve ser assumido, não só pelas autarquias mas também pelo poder central. 

“Importa aqui que o poder central, de uma vez por todas, olhe para as medidas que importa tomar e faça uma discriminação positiva, criando medidas direcionadas para os territórios mais desfavorecidos pela sua localização geográfica”, referiu. 

E enumerou algumas das medidas que considera importantes tomar: “apoiar com majorações, os empresários que se queiram fixar ou invistam na sua expansão e modernização e que criem postos de trabalho; baixar as taxas de licenciamento, procurando investidores, mantendo a isenção nas ligações à rede de águas e saneamento, criando Áreas de Reabilitação Urbana (ARUS), permitindo que o IVA a pagar seja de 6% em vez dos habituais 23%; que exista isenção de IMI durante três anos, a que acrescem benefícios fiscais em sede de IRS”, revelou o autarca. 

O edil falou ainda da falta de mão de obra qualificada no concelho e da necessidade de formação e sua adequação às “reais necessidades de Vale de Cambra”.

“Deverá merecer particular atenção por parte da nossa escola, bem como dos centros de formação e de especialização tecnológica”, disse ainda o presidente. 

Na sua intervenção, o edil municipal garantiu que o executivo que lidera vai estar atento ao atual quadro comunitário, mas também ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e à construção do Portugal 2030. 

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