O carro dos Bombeiros de Vale de Cambra com a imagem de Santo António, percorreu as ruas da cidade, a 13 de junho, naquele que foi percurso traçado pela paróquia de Vila chã, entidade organizadora da iniciativa, em tempo de pandemia.
A imagem de Santo António, percorreu no sábado, 13 de junho, algumas ruas de Vale de Cambra num carro dos Bombeiros, numa “procissão” adaptada aos tempos de pandemia para assinalar o Dia do padroeiro.
Este ano, devido à pandemia de covid-19 e à proibição de existirem ajuntamentos e a paroquia de Vila Chã, organizou uma “procissão” diferente.
“Este ano foi diferente, como nunca pensamos que poderia ser. Nunca imaginámos que uma coisa destas podia acontecer. Como tantas outras celebrações e efemérides, tudo foi diferente. Desde logo pelas restrições e limitações que foram impostas, para bem da saúde de todos”, explica ao Voz de Cambra o pároco da paróquia de Vila Chã, José Araújo.
Depois da celebração da Eucaristia em honra do padroeiro, no Santuário, o andor de Santo António percorreu, num carro dos Bombeiros de Vale de Cambra, algumas ruas da cidade.
“Como não podia haver a tradicional procissão, o andor de Santo António percorreu, num carro dos Bombeiros, algumas ruas da cidade. Foi um ato simbólico para assinalar o Dia de Santo António”, frisa.
foram muitas as pessoas que aplaudiram a iniciativa, acompanhando a passagem à varanda ou à janela e outras nos passeios.
As Festas do Município e de Santo António são realizadas, todos os anos, em Vale de cambra, através de manifestações culturais, artísticas, populares e religiosas. As marchas populares são o expoente máximo deste evento que, este ano, não pôde ser realizado devido às restrições relacionadas com a pandemia provocada pela covid-19.
Celebração da eucaristia restringida a 90 pessoas
As Festas de Santo António, tiveram formas novas de assinalar e recordar a data e também elas se verificaram na eucaristia, explica o padre Araújo.
A celebração da eucaristia foi restrita a um número limitado de participantes, sendo reduzida a 90 lugares e com uma distância mínima exigida pela Direção Geral de Saúde (DGS).
“Foi bem celebrada e vivida, com canto e com a presença das autoridades civis: presidentes da Assembleia e Câmara Municipal, vice presidente da Câmara Municipal, Junta de Freguesia, vereadora da Cultura e Bombeiros Voluntários”, afirma.
“Não pudemos ter as representações de tantas e tantas associações, coletividades, entre outras, como era costume”, revela o pároco.
O uso de máscaras foi obrigatório durante a celebração e, à entrada do Santuário, as pessoas foram acolhidas por uma equipa que os orientou na higienização das mãos.