“Estamos a preparar-nos para, antecipadamente, poder prevenir fenómenos como o dos incêndios de setembro, por isso, pedimos colaboração dos serviços das juntas, da Câmara e dos organismos estatais, para a consolidação de uma intervenção planificada, adequada, com a orientação de quem tem que mitigar os efeitos de quando tal não acontece”, lembrou o presidente dos Bombeiros Voluntários de Vale de Cambra, nas comemorações do 65.º aniversário da Associação.
Cristina Maria Santos
Miguel Aguiar Soares acrescentou ainda que este pedido deverá ser tido em conta também nos riscos urbanos, nos leitos de cheia, no parque industrial do concelho e na saúde.
À semelhança do ano anterior, o responsável aproveita para voltar a apelar ao Município, para a necessidade de estabelecer um protocolo plurianual de cooperação com a Instituição.
“Pedimos, a bem dos valecambrenses e do seu bem-estar, que um protocolo mais audaz, mas já testado, centralize connosco um conjunto de respostas, adequada à postura de primeira e emergente intervenção, que constitui a nossa abordagem inicial, que sabemos como estabilizar, que sabemos que evolui para uma resposta diferenciada, que conhecemos, que sabemos acompanhar e preparar para intervenções mais especializadas, frisou.
Segundo o mesmo, este protocolo viria dar uma resposta inicial rápida, segura, eficaz e estabilizadora”.
Realçou que, no ano de 2024, foi feita “uma gestão prudente e rigorosa”, que permitiu à Associação investir em muitas áreas, consolidando uma Corpo de Bombeiros “capaz e preparado”.
Miguel Aguiar Soares sublinhou que a Associação está “apetrechada de meios técnicos, de transporte e humanos de excelência” e que as equipas têm sido louvadas e reconhecidas pelas suas capacidades e méritos.
“Não é por acaso que têm vindo a ser recrutados por outras entidades públicas, mas mantêm-se connosco, como voluntários”, revelou.