Paulo Postas fez um intervalo na sua vida profissional para vir a Vale de Cambra apoiar a equipa do CDS local, presidida por José Pinheiro nos últimos 12 anos, e mostrou estar confiante de que venha a ser presidida por André Martins da Silva, “nos próximos quatro, pelo menos”. O ex-líder do Partido, elogiou a gestão do município nos últimos anos, com “gente qualificada”. A visita aconteceu esta terça-feira, 7 de outubro, na sede de campanha do partido, depois de uma arruada.
Cristina Maria Santos
Paulo Portas quis vir a Vale de Cambra para dar um sinal daquilo que considera estar em causa nestas eleições autárquicas – “conseguir bons gestores da coisa comum”, sublinhou.
“Sempre procurei inspirar as autarquias, quando era presidente do CDS, para fazerem três ou quatro coisas, independentemente da especificidade do do seu concelho, reduzir impostos, pagar o mais depressa possível aos fornecedores e reduzir a dívida municipal”, referiu o ex-presidente do CDS-PP.
Segundo Paulo Portas, a gestão autárquica, liderada por José Pinheiro, nos últimos 12 anos, conseguiu cumprir todos estes “desígnios”.
“A gestão do CDS levou a uma redução do IRS, do IMI e da derrama. Paga a fornecedores a 14 dias e reduziu a dívida de 29 milhões de euros para 6,7 e isso significa que há muito menos encargos para as gerações futuras”, sublinhou.
O ex-líder do partido considerou que este executivo fez uma “excelente gestão” e que acredita na vitória do candidato André Martins da Silva, por considerar que tem experiência enquanto vereador e que também trará novas dinâmicas, por ser de uma “geração diferente”.
Paulo Portas referiu ainda que veio a Vale de Cambra para apoiar quem sempre o ajudou e para lembrar que este é “um exemplo de boa gestão” e “gente qualificada”, disse ao referir-se à prestação geral do partido no país.
“Tenho ouvido dizer que o CDS tem boas oportunidades de manter as seis câmaras que governa, ser o quarto partido autárquico e continuar a ter muita influência no território. Isso só se faz com bons gestores, com gente qualificada, por isso tenho essa esperança, mas veremos”, concluiu.
