Cristina Maria Santos
Emídio Sousa, cabeça-de-lista da AD (PSD-CDS-PPM) pelo distrito de Aveiro, “exigiu” melhores condições no setor da saúde para o concelho de Vale de Cambra, nomeadamente obras de requalificação do edifício do Centro de Saúde e comprometeu-se a reivindicar “já” a entrega das instalações da Unidade de Cuidados Integrados à Câmara, para esta as ceder à Santa Casa da Misericórdia. O cabeça de lista considerou “incompreensível” o pagamento de uma renda mensal de cerca de 6000 euros por mês, lembrando que esta deveria ser da responsabilidade do estado.
O cabeça de lista da AD por Aveiro, mostrou-se empenhado no combate à interioridade e desertificação de concelhos como o de Vale de Cambra e considerou imprescindível a criação de um acesso rápido à zona industrial da Calvela, em Junqueira. Uma reivindicação que disse ser “tão antiga quanto justa e fundamental” para atrair investimento, conseguir emprego e fixar população numa zona mais interior do concelho. Aqui, o cabeça de lista acusou o candidato do PS a Primeiro-Ministro e pelo circulo de Aveiro, Pedro Nuno Santos, por “nada ter feito” a este respeito, quando ocupou funções de ministro das infraestruturas.
Emídio Sousa acusou Pedro Nuno Santos de ter tido “ferramentas na mão” para ajudar o distrito de Aveiro no seu crescimento e no seu desenvolvimento, mas que “nada fez”. Assegurou, no entanto, que a lista que lidera “tem um bom conhecimento dos problemas”, por integrar autarcas, “que conhecem bem o território e a forma de resolve-los”.
A caravana partidária conheceu ainda as instalações da Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Vale de Cambra – que acolhe mais de duas dezenas de jovens e apoia 140 famílias no concelho – e ficou a conhecer alguns dos projetos para o futuro da residencial, nomeadamente para a criação de novas valências e ainda o projeto de Saúde Mental que está a desenvolver, em conjunto com a Câmara de Vale de Cambra.
Numa visita de pré-campanha pela cidade, Emídio Sousa visitou a Feira, o Mercado Municipal e percorreu a avenida principal da cidade, em contato com comerciantes. Aqui, disse ter notado as consequências do “empobrecimento dos últimos anos”. Emídio Sousa sublinhou que o “aumento salarial não significa, muitas vezes, aumento de rendimento disponível, porque a inflação tem este efeito perverso de que as pessoas nem se apercebem”, referiu.
A caravana foi acompanhada por elementos do PSD local, como Carlos Nuno Pinho, diretor de campanha da Aliança Democrática, entre os vários membros da comissão política concelhia. Do CDS/PP local, estiveram presentes, Pedro Magalhães, como representante do concelho, Sérgio Soares como mandatário e José Alexandre Pinho, diretor adjunto da campanha. Fizeram-se também representar, autarcas de Vale de Cambra e de municípios vizinhos.
Leia a notícia na integra, na edição n.º 1096 do jornal Voz de Cambra