Assente na memória e na identidade, a Associação Cultural e Desportiva de Vilar, da freguesia de Cepelos tem um projeto, há 30 anos, que contraria a desertificação de um território menos povoado e afastado do centro da cidade de Vale de Cambra. A coletividade comemora três décadas de existência, este sábado, dia 9 de agosto, no Parque da Associação.
Cristina Maria Santos
Um Torneio de Futebol de 5; uma Caminhada da Liberdade, onde se conta uma lenda da aldeia aos participantes; o Cantar das Janeiras; a realização de um Presépio Comunitário e das festas religiosas de Nossa Senhora da Boa Viagem e Santa Marinha, na aldeia, pode ser mais do que apenas momentos festivos e tornar-se uma verdadeira montra daquilo que a comunidade tem de melhor para oferecer.
A ACD Vilar, tem promovido atividades, que envolvem todas as gerações. Uma forma de contrariar a desertificação de um território menos povoado e afastado do centro da cidade de Vale de Cambra.
“Acredito que com a motivação certa, se soubermos transmitir a paixão pela nossa terra, pelas nossas tradições, implementarmos novas atividades que sejam transversais a todas as gerações, conseguimos trazer de volta esta camada jovem e as futuras gerações”, afirmou Ana Santos, presidente da Associação, em entrevista ao Voz de Cambra.
Trata-se de um projeto de desenvolvimento local que aposta nas pessoas, no sentido de serem as protagonistas do desenvolvimento cultural da aldeia.
A ideia surgiu há três décadas e mantém-se até hoje. Com o objetivo de continuar a “investir e crescer”, a coletividade pretende aumentar o número de sócios, que já vai em perto de duas dezenas, e também angariar mais apoios monetários para adquirir equipamentos para a realização de atividades e modernização de outros que se encontram deteriorados.
Leia a entrevista na integra, na edição 1110, do jornal Voz de Cambra