O presidente da Câmara de Vale de Cambra, André Martins da Silva formalizou, no dia 25 de novembro, no Edifício Municipal, a escritura de compra da antiga fábrica Martins & Rebello. A aquisição do imóvel ao proprietário Pedro Rebelo, por 2,3 milhões de euros, vai permitir ao Município ali instalar um Centro de Tecnologia, Inovação novação e Documentação Museológica, Inovação e Documentação Museológica, que servirá de âncora para a criação de investimentos complementares, promover a especialização tecnológica e contribuir para a fixação de população.
Cristina Maria Santos
A escritura foi assinada pelo presidente da Câmara, André Martins da Silva e Pedro Rebelo, proprietário da Indulac – Indústrias Lácteas S.A., empresa à qual pertence a antiga fábrica e formaliza a deliberação tomada pelo executivo em setembro último, onde foi aprovada a sua aquisição por 2, 3 milhões de euros.
Mediante um empréstimo bancário destinado apenas à compra do imóvel – já que o investimento atual não abrange a requalificação física dos diversos espaços da propriedade nem a criação de conteúdos museológicos – a autarquia pretende assim preservar um espaço que possui valor histórico e cultural enquanto polo de desenvolvimento do setor lácteo no concelho.
“A compra da antiga fábrica Martins & Rebello é um ato de respeito pela nossa história e, ao mesmo tempo, um gesto de confiança no futuro. Vale de Cambra sempre foi terra de trabalho, inovação e espírito comunitário. A Martins & Rebello marcou profundamente o nosso concelho e hoje damos um passo decisivo para garantir que essa memória permanece viva e acessível às próximas gerações. Com o futuro Museu dos Laticínios de Portugal, queremos criar um espaço que inspira, educa e celebra aquilo que somos enquanto comunidade. Este é um património de todos, ao serviço de todos”, revelou o presidente da Câmara Municipal de Vale de Cambra, André Martins da Silva.
A aquisição deste imóvel permitirá avançar com a primeira fase do projeto, que integra o Centro de Tecnologia, Inovação e Documentação Museológica. Segundo a Autarquia, este será o projeto âncora, “capaz de agregar investimentos complementares, promover a especialização tecnológica e contribuir para a fixação de população”.
Trata-se de um projeto estruturante destacado na segunda revisão do Plano Diretor Municipal (publicada a 13 de agosto deste ano, em torno do qual foi desenhada a estratégia de desenvolvimento municipal e previsto o investimento inscrito no Programa de Execução e Financiamento. O projeto integra o Plano Financeiro do Plano de Ação dos ITI AMP 2030 e aguarda, presentemente, a aprovação da candidatura submetida ao NORTE 20/30.


