Mais que duplicou a incidência cumulativa do número de novos casos de 23 e dezembro a 05 de janeiro, passando de 206 novos casos para 445 por 100 mil habitantes.
Segundo a última atualização da DGS, Vale de Cambra tem uma incidência cumulativa a 14 dias (dados que correspondem de 23 de dezembro e 05 de janeiro) de 445 casos por 100 mil habitantes. O concelho apresenta, assim, mais que o dobro da incidência, relativamente ao relatório anterior, quando registava 206 casos.
Desde o início da pandemia, o número acumulado de infeções no concelho é de 1133.
O presidente da Câmara de Vale de Cambra, José Pinheiro diz que a atual situação “é preocupante” e que têm aumentado o número de novos casos de covid-19 no concelho após a época natalícia. Alerta ainda para o aumento das cadeias de transmissão em contexto familiar e teme que concelho volte a subir para escalão de risco “extremamente elevado”.
“Devemos evitar esta escalada de casos que se não for parada, em poucos dias nos levará ao escalão de risco extremamente elevado e como é óbvio, esta situação só trará inconvenientes, quer aos doentes, quer ao nosso comércio”, alerta o edil.
A subida do número de novos casos acontece na maioria em contexto familiar avisou e lembra que são precisos mais cuidados.
“Esta subida é preocupante e a informação que vou tendo, aponta para muitas cadeias de transmissão em contexto familiar”.
O número de casos covid-19 tem vindo a aumentar em Vale de Cambra, um reflexo que pode, entre outras causas, também ser efeito da época natalícia alertou o também responsável pela proteção civil no concelho.
“Recordo que antes do final do ano estávamos a entrar no risco moderado de contágio, o que para Vale de Cambra era muito bom, entretanto e depois das festas de Natal e Fim de Ano, verificamos um novo e preocupante crescimento de novos casos”, disse José Pinheiro.
Recorde-se que o concelho já esteve em risco “muito elevado/extremamente elevado” (480-960) em novembro, depois veio a descer de patamar de risco para “elevado” (240-480) e, durante o mês de dezembro assistimos a uma diminuição progressiva do número de casos, baixando o risco de infeção para o nível mais baixo de todos “moderado” (<240), voltando, em janeiro, ao patamar do risco “elevado” (240-480).
Para além de um balanço do período festivo, o autarca aproveita para apelar à manutenção de cuidados como distanciamento social, etiqueta respiratória e higienização das mãos.
Com os números a disparar, ainda esta semana, o país deverá voltar ao confinamento com restrições apertadas.