Facebook Instagram YouTube
    Facebook Instagram YouTube
    Voz de CambraVoz de Cambra
    Newsletter Assine já! Entrar
    • Reportagem
    • Entrevista
    • Foco
    • Atual
    • Desporto
    • Crónica
    • Exclusivo
    • Podcast
    • Publicidade
    • Voz de Cambra
    • Região
    Voz de CambraVoz de Cambra
    Atual Covid-19

    “Vender uns sapatos ao postigo não funciona da mesma forma que outros negócios”

    Cristina Maria SantosBy Cristina Maria SantosMarço 15, 2021Updated:Março 15, 2021Sem comentários3 Mins Read

    Os comerciantes de Vale de Cambra com lojas de bens não essenciais puderam, esta segunda-feira, retomar a venda ao postigo. Mas nem todos estão convencidos de que esta medida possa vir a repor as perdas de dois meses de confinamento. O Voz de Cambra foi saber como correu a abertura ao público de uma sapataria no centro da cidade, que sofreu perdas de 98% no último mês. 

    A porta abriu-se logo pela manhã. Lá dentro, enfeites da Páscoa adornam a nova coleção de sapatos e carteiras de primavera/verão. Cá fora, Fernanda Gregório colocou um balcão onde faz o atendimento aos clientes que, por agora, a medo, vão espreitando as novidades, sem que possam entrar no estabelecimento.

    “As pessoas é que vão ter de me dizer o que querem e eu vou buscar. Algumas têm vindo espreitar mas só ainda atendi uma cliente que calçou os sapatos aqui no tapete da entrada”, refere a gerente de um dos comércios da cidade de Vale de Cambra. 

    A Sapataria Passerelle fica na Av. Infante D. Henrique 91, uma das avenidas principais do centro de Vale de Cambra. Fernanda dá os últimos retoques às vitrinas e à fonte que montou alusiva ao padroeiro do concelho – o Santo António. 

    Este é um dia especial, sendo também a inauguração do novo espaço. Situada há vários anos numa outra avenida principal da cidade, Fernanda Gregório aproveitou o confinamento para mudar de instalações, porque aquelas já não satisfaziam a necessidade de colocar mais produtos à disposição do cliente. 

    “Esta é uma loja três vezes maior, com mais luz e muito mais moderna, onde posso diversificar muito mais”, explica. 

    Noutra circunstância, este seria um dia de festa e talvez de vendas mas as limitações impostas pelo Governo devido à pandemia, em que volta a ser permitida a venda ao postigo no comércio de bens não essenciais, não tornam este dia assim tão especial. 

    A comerciante de Vale de Cambra mostra incertezas na venda ao postigo e revela a dificuldade que tem este tipo de negócios neste contexto. 

    “Vender uns sapatos ao postigo não funciona da mesma forma que outros negócios. Os clientes vêm comprar uns sapatos e querem entrar e experimentar e verem se lhes fica bem”, frisa. 

    A experiência do desconfinamento do ano passado traz algumas esperanças. “Os clientes vinham com vontade de comprar depois de meses encerrados, mas ainda assim tenho receio que isso não venha a acontecer, agora”, acrescenta. 

    Com perdas de 60% no primeiro mês de confinamento em janeiro e de 98% em fevereiro, Fernanda Gregório tem agora esperança que, com a Páscoa à porta, uma época que “costuma ser boa para facturar”, consiga repor pelo menos metade das perdas. 

    Partilhar
    covid-19 Desconfinamento

    Veja também

    André Martins da Silva (CDS-PP) é o novo presidente da Câmara de Vale de Cambra 

    Outubro 13, 2025

    Vereador do PSD, Frederico Martins despede-se com balanço de mandato e apelo à união em prol de Vale de Cambra

    Outubro 10, 2025

    Hugo tem seis anos e precisa de um dador de medula óssea. Vale de Cambra junta-se à causa e organiza colheita de sangue a 12 e 21 de outubro

    Outubro 10, 2025

    Leave A Reply Cancel Reply

    Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.

    Facebook Instagram YouTube
    • Política de privacidade
    • Ficha técnica
    © 2025 ThemeSphere. Designed by ThemeSphere.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.