Os testes rápidos de deteção de covid-19 começam nesta quinta-feira a ser aplicados nas escolas de Vale de Cambra e vão envolver mais de 300 professores e funcionários, o que equivale a cerca de 75% dos profissionais do setor da educação do concelho, revelou o diretor do Agrupamento de Escolas do concelho, ao Voz de Cambra.
O “Programa de Rastreios laboratoriais para a SARS-CoV-2 nas creches e estabelecimentos de educação e ensino”, divulgado na semana passada, prevê que o reinício das atividades escolares presenciais implica a realização de um teste rápido de antigénio a docentes e não docentes de todos os níveis de ensino.
As creches, pré-escolar e 1.º ciclo foram os primeiros a desconfinar, nesta segunda-feira e o programa arranca esta terça-feira, um dia depois da reabertura.
A testagem vai envolver mais de 300 pessoas, entre professores, funcionários e professores das Atividades Extra Curriculares (AEC) no concelho de Vale de Cambra.
“Cerca de 200 destes profissionais vão ser testados pela primeira vez mas, para cerca de 100, esta será a terceira vez que efetuarão o teste à Covid-19, sendo que se encontravam ao serviço na escola, no período de confinamento, e a sua testagem foi feita para efeitos de um estudo”, releva o diretor do Agrupamento de Escolas do Búzio, Pedro Martins.
O Governo estabeleceu o calendário dos rastreios, conforme o plano de regresso faseado às atividades presenciais e, como tal, os restantes 25% profissionais do setor da educação nas escolas de Vale de Cambra serão testados depois da Páscoa, aquando da abertura das escolas para os restantes níveis de ensino.
“Os professores e funcionários do 2.º, 3.º ciclo e secundário serão testados depois da Páscoa, quando também regressarem às aulas presenciais”, adiantou Pedro Martins.
O objetivo passa por aumentar a rapidez da deteção e rastreamento de eventuais casos de SARS-CoV-2, em alunos, pessoal docente e não docente.
O primeiro-ministro, António Costa anunciou no Parlamento se iniciariam os testes rápidos nas escolas do país e adiantou que não hesitará em fechar estabelecimentos de ensino se verificar que a variante inglesa do novo coronavírus, mais contagiosa, tornou-se dominante.