A 16 de março de 2020 foi confirmado o primeiro óbito atribuído ao novo coronavírus e três dias depois o país declarava o seu primeiro estado de emergência. O “colecionador de história” Manuel Ferreira assinala este dia com a construção e um laço gigante feito com 16.694 peças.
Quando se assinalam 12 meses sobre esses marcos da pandemia e o país começa a sair, aos poucos, do segundo confinamento, Manuel Ferreira resolveu assinalar o dia com uma homenagem aos 16.694 óbitos vitimas da doença. Para tal, construiu um laço gigante com 16.694 tampas de círios, folhas de Flandres.
“Nesta noite, o laço foi acendido com 500 lamparinas evocativas da barreira de 500 óbitos”, revela Manuel Ferreira, ao Voz de Cambra.
O “Memorial Covid-19” – construído no inicio da pandemia em tributo aos profissional da linha da frente no combate à Covid-19, instalado em Carregosa, Oliveira de Azeméis – recebeu hoje uma nova luz.
O laço gigante, construído com sacos de juta, já se encontra iluminado e permanecerá toda a noite em homenagem a todos aqueles que a todas as mortes por Covid-19.
O autor da obra mantém afinidade com Vale de Cambra, onde exerceu profissionalmente atividade no Centro de Acolhimento da Cruz Vermelha local e sendo ainda um entusiasta, dinamizador do Clube Colecionadores de Cambra.