Vale de Cambra celebra, esta quinta-feira, 20 de maio, o 28.º aniversário da elevação à categoria de cidade e vilas de S. Pedro de Castelões e Macieira de Cambra e assinala a data com o habitual hastear de bandeiras nos Paços do Concelho.
Cristina Maria Santos
Os presidentes da Assembleia e Câmara Municipal, Miguel Paiva e José Pinheiro respetivamente, o vereador Pedro Almeida e a vereadora Ana Vieira hastearam, esta quinta feira, as bandeiras nos Paços do Concelho para assinalar os 28 anos de elevação à categoria de cidade e vilas de S. Pedro de Castelões e Macieira de Cambra.
Faz este ano 507 anos que D. Manuel outorgou a Carta de Foral às Terras de Cambra, 95 anos que por Decreto foi instituído o Concelho de Vale de Cambra e 28 anos que recebe o título de Cidade.
Três factos históricos para o concelho que Vale de Cambra, um município localizado no distrito de Aveiro, na Área Metropolitana do Porto e na sub-região de Entre Douro e Vouga. Tem 22 864 habitantes, de acordo com os censos de 2011 e está dividido em sete freguesias em 147,33 km². São elas: Arões, Cepelos, Junqueira, Macieira de Cambra, Roge, São Pedro de Castelões e União de freguesias de Vila Chã, Codal e Vila Cova de Perrinho.
Um concelho limitado a norte pelo município de Arouca, a leste por são Pedro do Sul, a sueste por Oliveira de Frades, a sul por Sever do Vouga e a oeste por Oliveira de Azemeis.
Vale de Cambra completa, esta quinta-feira, dia 20 de maio, 28 anos sobre a elevação da sede do município a cidade, e S. Pedro de Castelões e Macieira de Cambra a vilas, no seguimento de uma proposta apresentada por Adérito Campos, à altura deputado do PSD na Assembleia da República (AR), e que foi aprovada, no parlamento, em 1993.
O então deputado na (AR) concretizou esta etapa no percurso histórico de Vale de Cambra, juntamente com os dirigentes do concelho, entre eles, os presidentes: da Câmara Municipal, Luís Gonçalo, da Assembleia Municipal, Eduardo Coelho (já falecido), da junta de freguesia de Macieira de Cambra, Carlos Teixeira Gomes e da junta de freguesia de Castelões, António Pina Marques.
O objetivo passou por “encontrar novos modelos de desenvolvimento para o concelho”, para além da já “reconhecida pujança do seu tecido empresarial, recordou, Adérito Campos numa anterior entrevista ao Voz de Cambra.
“Novos meios e novas mentalidades haveriam de alertar a consciência coletiva para a necessidade de estender o progresso económico ao desenvolvimento sociocultural das populações”, disse.
O desenvolvimento económico de Vale de Cambra e a sua elevação a cidade devem-se, em grande parte, à prosperidade das indústrias que aqui se instalaram há já várias décadas, direta ou indiretamente ligadas aos setores dos laticínios, dos vinhos, do aço inoxidável, das madeiras e das embalagens, e que se tem expandido nos seus negócios um pouco por todo o mundo.
Vale de Cambra, adquiriu título de concelho industrial, quer pelo crescimento do seu parque industrial, quer pelo incremento da atividade que, neste domínio, se fez sentir nos últimos anos do século XX.
Aqui se encontram instaladas empresas que, nos variados setores de atividade económica, são, pela robustez dos seus recursos, não somente importantes para o desenvolvimento socioeconómico do concelho, pelos milhares de postos de trabalho que empregam, como para a economia nacional, pelo volume das suas transações.