Vale de Cambra volta à situação de alerta, a partir desta sexta-feira, e esse estado serve para que as autoridades de saúde reforcem a testagem e isolamento.
Vale de Cambra já tinha estado sob alerta no inicio do mês de maio e deste nível de risco a 20 de maio. Como manteve nos dias seguintes uma incidência acima do patamar dos 120 novos casos por 100 mil habitantes, volta esta sexta-feira a entrar em estado de alerta.
O objetivo deste estado é dar algum tempo para que as autoridades de saúde locais investiguem as causas, reforcem a testagem, o isolamento e controlem as cadeias de transmissão.
O Executivo avaliou esta quinta-feira a situação epidemiológica do país e divulgou a lista de concelhos que seguem e dos que recuam no plano de desconfinamento.
No último relatório divulgado pelo Governo, de 21 de maio, o concelho tinha 94 casos por 100 mil habitantes, mas o número de casos tem vindo a aumentar e junta agora à lista de “alerta” com os concelhos de Chamusca, Lisboa e Salvaterra de Magos.
A propósito do concelho de Vale de Cambra, o presidente da Câmara de Vale de Cambra, José Pinheiro tem alertado para o facto do concelho continuar com níveis de incidência crescentes e esses níveis de incidência são motivo de preocupação.
Deixam de estar em alerta os concelhos de Albufeira, Castelo de Paiva, Fafe, Lagoa, Oliveira do Hospital, e Santa Comba Dão e mantêm-se os concelhos de Tavira, Vila do Bispo e Vila Nova de Paiva. Dois concelhos recuam (Arganil e Golegã), dois não avançam (Montalegre e Odemira), mas Lamego segue em frente.
Na reunião desta quinta-feira, o Governo tomou a decisão de prolongar a situação de calamidade, em todo o território continental de Portugal, até 13 de junho.
Recorde-se de que a situação de calamidade entrou em vigor em 1 de maio e foi renovada há duas semanas até às 23h59 horas do próximo domingo.