O Saxofonista Bruno Santos vai lançar o seu primeiro álbum a solo, este sábado, no Centro Cultural, em Vale de Cambra, sua terra natal. O artista valecambrense de 30 anos, conta já com 18 anos ligados à música e tem sido uma referência no panorama musical nacional.
Road é o primeiro disco inteiramente assinado pelo saxofonista e compositor de Vale de Cambra.
Bruno Santos, artista Buffet Crampon, tem sido considerado, no panorama musical nacional, um saxofonista “versátil” pelo seu recente trabalho discográfico “Road”.
O álbum, que já esgotou a primeira edição e já vai na segunda edição para venda, tem sido apresentado em vários pontos da região e tem contado, em alguns deles, com a companhia, ao piano, de outro músico valecambrense, Francisco Vilar.
Para o saxofonista, apresentar este álbum na sua terra natal é motivo de felicidade, principalmente quando a lotação já está esgotada.
“Perceber que as entidades responsáveis estão atentas ao desenvolvimento e atividade que músicos profissionais locais têm, é muito satisfatório. Apresentar “Road” com lotação esgotada é uma surpresa e uma esperança que, no futuro, as atividades culturais como estas, tragam mais e mais público à nossa sala”, referiu Bruno Santos, ao Voz de Cambra.
O músico, de 30 anos, é professor no Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian e iniciou os seus estudos na Orquestra Ligeira de Cambra com apenas 12 anos e, mais tarde, ingressa na Sociedade Artística Banda de Vale de Cambra.
No ano de 2009, entra no Curso Profissional de Instrumentista de Sopro e Percussão no Conservatório de Musica da Jobra, onde concluiu saxofone com 18 valores.
Em 2011, ingressa na Universidade de Aveiro onde concluiu a licenciatura e obtém 18 valores a saxofone.
Ao longo do seu percurso académico, Bruno Santos trabalhou com diversos saxofonistas de renome e, em 2012, foi seleccionado para participar na “Université Européenne de Saxophone Gap 2013” em França. Ainda em 2013 ingressou e participou na Orquestra de saxofones contemporâneo Flux Ensemble e Bic Collective, tendo participado com o grupo Flux Ensemble no FISP 2014 (Festival Internacional de Saxofone Palmela).
Obteve o 2º prémio na 2ª categoria no CIB Filarmonia D´Ouro (2016), como maestro e também a distinção de melhor Banda de Braga a concurso no Concurso Internacional de Bandas de Braga (2016), onde obteve também a 5º posição como maestro a concurso.
O jovem saxofonista foi professor substituto na Academia de Musica de Oliveira de Azeméis em 2013 (voltando em 2017) e, em 2015, na Escola Profissional de Música de Viana do Castelo. Lecionou na Academia de Artes da União de Bandas de Mira, Escola de Música da Banda de Arouca e, atualmente, no Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian.