Eleições Autárquicas dão terceiro mandato a José Pinheiro e mantêm o CDS-PP no poder, com maioria absoluta.
A Câmara de Vale de Cambra continuará a ser liderada pelo CDS-PP, com maioria absoluta e por José Pinheiro que cumprirá o terceiro e último mandato consecutivo à frente da autarquia.
José Pinheiro está no executivo valecambrense desde 2013, altura em que afastou os sociais-democratas do poder local após 20 anos. Partiu para a campanha com a concorrência de cinco candidatos: os independentes, apoiados pelo PS, liderados por Tiago Fernandes, que conseguiu o segundo melhor resultado; Frederico Martins do PSD, que conseguiu o terceiro lugar nestas eleições; o BE concorreu pela primeira vez às autárquicas de Vale de Cambra e ficou em quarto lugar.; seguindo-se o Chega que conquistou no concelho o quinto lugar; e em sexto, ficou a CDU.
José Pinheiro, no qual o CDS-PP voltou a renovar a confiança para reconquistar a câmara de Vale de Cambra, obteve 60,70 por cento dos votos, elegendo cinco vereadores, o mesmo número que tinha até aqui no executivo da câmara.
A candidatura independente, apoiada pelo PS procurava a sua primeira vitória com a candidatura “Todos por Vale de Cambra”, liderada por Tiago Fernandes – e obteve o segundo lugar nestas eleições, com 20,52 por cento dos votos, mais 9,18 por cento do que em 2017 – elegendo um vereador, à semelhança do que tinha no executivo da câmara.
O PSD, tentou recuperar Vale de Cambra através da candidatura liderada por Frederico Martins “A mudança somos nós”, que alcançou 14,65 por cento, menos 647 votos do que 2017, passando a ser a terceira força política, elegendo um vereador, à semelhança do anterior mandato.
Pela primeira vez, o Bloco de Esquerda concorreu às autárquicas de Vale de Cambra, com Paulo Oliveira a liderar a lista e obteve 1,51 por cento dos votos dos valecambrenses, sendo a quarta força nestas eleições.
O Chega concorreu à câmara de Vale de Cambra nestas eleições autárquicas, com Jorge Costa a liderar a lista, que obteve 1,33 por cento dos votos, obtendo o lugar de quinta força política mais votada em Vale de Cambra.
A CDU, que concorreu a estas eleições com Germano Dias como cabeça de lista – obteve 1,29 por cento dos votos, menos 0,05 por cento do que em 2017.
O executivo da câmara de Vale de Cambra continuará a ser constituído por cinco eleitos pelo CDS, um do PS e um do PSD.
A afluência às urnas em dia de autárquicas foi de 63,91 por cento, ligeiramente menor do que em 2017. A abstenção aumentou cerca de dois por cento (36,9 por cento).
CDS reconquista seis das sete freguesias do concelho com maioria absoluta
O CDS-PP reconquistou as seis das sete freguesias do concelho com maioria absoluta: Arões, com Arménio Lige como presidente; Cepelos, com Nelson Almeida a liderar a junta; Junqueira, com Henrique Pereira; Rôge, com António Costa; S. Pedro de Castelões, com Sérgio Soares e União de freguesias, com Manuel Campos.
À freguesia de Arões, concorreram apenas dois partidos: o CDS, que recandidatava Arménio Lige e que voltou a conquistar a confiança da população com 69,5 por cento dos votos, seguindo-se a candidatura “Unidos por Arões”, que conseguiu 30,5 por cento.
A freguesia de Cepelos foi reconquistada por Nelson Almeida do CDS com 49,7 por cento, seguindo-se o PSD com 40,6 por cento e a candidatura apoiada pelo PS, com 9,7 por cento dos votos.
Na freguesia de Junqueira, a população renovou a confiança em Henrique Pereira do CDS com 55,7 por cento dos votos, contra 44,3 por cento do Movimento dos Amigos de Junqueira.
S. Pedro de Castelões voltou a ser conquistado por Sérgio Soares do CDS-PP com 69,5 por cento dos votos dos castelonenses, contra 16,8 por cento do PSD, seguindo-se o PS com 9,7, o BE com 2,7 por cento do Chega e 11,1 por cento da CDU.
A União de Freguesias de Vila Chã, Coda e Vila Cova de Perrinho viu concorrer à sua liderança, cinco candidatos, mas a população que renovar a confiança em Manuel Campos do CDS, com 51,5 por cento dos votos contra 23 por cento dos votos para o PS, seguindo-se o PSD com 21,8 por cento, a CDU com 2,8 por cento e o Chega com 1,4 por cento.
Rôge ficou novamente nas mãos de António Costa, do CDS com 64,2 por cento dos votos, que concorreu a esta junta com o candidato do PSD, que obteve 35,8 por cento dos votos.
A candidatura apoiada pelo PS conquistou a freguesia de Macieira de Cambra, com Victor Tavares, a ocupar o lugar do socialista João Costa, que completou o terceiro mandato consecutivo. Victor Tavares não teve a maioria absoluta 41,7 por cento, seguindo-se o CDS com 34,6 por cento, seguindo-se o PSD com 19,5 por cento e, por último, o candidato do BE, com 4,1 por cento dos votos.
Assembleia Municipal com representação de 13 deputados do CDS, 4 do PS e 4 do PSD
Para a Assembleia Municipal, o CDS também ganhou por 59,29 por cento dos votos, contra 19,38 por cento dos votos do PS, 17,17 por cento dos votos do PSD e 2,60 por cento do BE e, por último, 1,57 por cento da CDU. O que quer dizer que, com assento municipal nos próximos quatro anos, estarão: 13 membros do CDS-PP, quatro do PS e quatro do PSD.