“Novas metodologias para diagnosticar a doença de Alzheimer a partir do sangue” foi o tema do encontro, que decorreu no dia 2 de março, no âmbito da Cátedra Ilídio Pinho em Neurociências da Universidade de Aveiro (UA).
As tecnologias emergentes de diagnóstico do Alzheimer estiveram em debate entre investigadores nacionais e internacionais peritos nesta área.
O tema deste encontro foram as “novas metodologias para diagnosticar a doença de Alzheimer a partir do sangue” e contou com oradores, como Odete da Cruz e Silva, do departamento de Ciências Médicas, Jens Wiltfang, diretor da clínica de psiquiatria e psicoterapia do centro médico universitário de Gottingen e responsável pela cátedra Ilídio Pinho na UA e o coordenador da consulta da memória no Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga e uma neurologista do centro hospitalar Gaia/Espinho.
A iniciativa decorreu no âmbito da Cátedra Ilídio Pinho em Neurociências da Universidade de Aveiro. Ilídio Pinho, também professor honoris causa desta escola e membro do conselho de fundadores e financiador da Cátedra, encerrou a conferência.
O empresário de Vale de Cambra, salienta a importância de combater a doença de Alzheimer que “afeta o futuro da nossa sociedade e faz perder qualidade de vida, não só a quem dela sofre mas a todos que os rodeiam”, explicou.
“Tivemos hoje aqui uma aula prática e várias lições de sapiência sobre como diagnosticar essa terrível doença que toda a gente conhece por Alzheimer, que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas e que afeta a memória, a atenção, a concentração, a linguagem e o pensamento…”, reforçou.
A Fundação Ilídio Pinho tem contribuído para que o desenvolvimento da ciência seja um fator de valorização humana e, por isso, pretende continuar a apoiar esta causa.
“Estimular o cérebro e estimular a sociedade são duas atividades fundamentais para a Fundação a que presido e para as empresas que criei”, referiu Ilídio Pinho.
O empresário diz sentir-se “orgulhoso” por pertencer à Universidade de Aveiro, estando esta a contribuir para a prevenção a nível global das doenças de Alzheimer e de Parkinson.
“É na luta contra o sofrimento humano que devemos concentrar esforços para inverter as tendências que apontam um futuro muito problemático nesta área”, declarou ainda o empresário.
Recorde-se ainda de que, em 2020, a Fundação Ilídio Pinho atribuiu 365 mil euros à Cátedra Ilídio Pinho em Neurociências da Universidade de Aveiro para financiar a investigação das doenças de Parkinson e de Alzheimer.