Facebook Instagram YouTube
    Facebook Instagram YouTube
    Voz de CambraVoz de Cambra
    Newsletter Assine já! Entrar
    • Reportagem
    • Entrevista
    • Foco
    • Atual
    • Desporto
    • Crónica
    • Exclusivo
    • Podcast
    • Publicidade
    • Voz de Cambra
    • Região
    Voz de CambraVoz de Cambra
    Atual

    Oposição discorda da forma como está a ser conduzido processo de desagregação da União de Freguesias

    Cristina Maria SantosBy Cristina Maria SantosOutubro 24, 2022Updated:Outubro 24, 2022Sem comentários5 Mins Read

    A Assembleia de Freguesia de União de Freguesias de Vila Chã, Codal e Vila Cova de Perrinho discutiu, na ultima quinta-feira, a proposta do CDS para da criação de uma comissão que permitiria avaliar a reversão da agregação ocorrida em 2013. Os deputados do PSD recusaram integrar comissão porque não concordam com a forma como o processo está a ser conduzido e os eleitos pelo PS pedem que seja ouvida a população em referendo local.

    A bancada do CDS, em maioria na assembleia de freguesia, pretendia, na última quinta-feira, dar um passo efetivo para iniciar o processo de desagregação de freguesias, com a criação de um grupo de trabalho para avaliar o processo de desagregação de Codal e Vila Cova de Perrinho da União de Freguesias. 

    O único ponto a discutir na última assembleia de freguesia não chegou a consenso com os deputados eleitos pelo PSD e elementos apoiados pelo PS, que não quiseram integrar a comissão. 

    Em nota de imprensa enviada à Voz de Cambra, os elementos e concelhia do PSD de Vale de Cambra, referem que apoiam a desagregação de freguesias, mas discordam da forma como o processo está a ser conduzido e, por isso, não quiseram integrar a referida comissão.  

    “O PSD lamenta a trapalhada deste processo e a clara desinformação da população da freguesia. Estranha, igualmente, o facto de, passados 10 meses da entrada em vigor da lei, os partidos da oposição só terem sido chamados agora, a dois meses do prazo definido por lei, a participar numa comissão para a elaboração de proposta de desagregação de Codal e Vila Cova e Perrinho da União de Freguesias”. Os elementos do partido, dizem estranhar ainda o facto de, “há seis meses, numa entrevista, o presidente da junta da União de Freguesias anunciava que Codal cumpria os critérios para a reversão, já a freguesia de Vila Cova de Perrinho não reunia o critério do número de eleitores e que todos os partidos iriam poder avaliar a proposta”, bem como, o facto de o presidente da comissão política do CDS, Pedro Magalhães ter referido que tinham “o compromisso com a população de Codal, de que, quando houvesse a oportunidade de desagregar”, o fariam, refere a nota. 

    Os Sociais Democratas têm algumas questões que queriam ver respondidas, nomeadamente: se Codal cumpre ou não os critérios?; se há ou não uma proposta da Junta de Freguesia para uma desagregação?; quem desencadeou o processo?; se, segundo o presidente da freguesia da União de Freguesia, não cumpria com requisito do número de eleitores, o porquê do abaixo assinado junto desta população?; e ainda, o porquê da criação, neste momento, desta comissão, bem como, o que vai fazer e como vai fazer?, enumera o documento.   

    O PSD disse que não iria participar na referida comissão, por que não lhes terem sido entregues, em tempo útil, os documentos solicitados na última sessão da Assembleia de Freguesia, relativos a este assunto, aliado ao facto de “a condução do processo ser obrigatoriamente da responsabilidade dos órgãos autárquicos locais”, sublinha ainda. O partido lembra, no entanto, que “está totalmente disponível para colaborar na concretização do objetivo da generalidade da população da União de Freguesias, pelo que a posição do PSD é apoiar a desagregação de freguesias”, conclui.

    Também os membros eleitos pelo movimento “Todos pela União das Freguesias de Vila Chã, Codal e Vila Cova de Perrinho” e apoiados pelo PS, asseguraram, em declarações ao Voz de Cambra, que o compromisso da estrutura partidária “passa por respeitar a vontade da população das três localidades” e que “essa ainda não foi ouvida e por isso, sugerimos um referendo local”, explicou  Ricardo Fortuna, cabeça de lista na assembleia de freguesia. 

    “Toda a população de Vila Chã, Codal e Vila Cova de Perrinho devia ser informada sobre as vantagens e desvantagens da desagregação e a tomada de decisão deve ser feita em consonância com aquela que for a sua vontade expressa”, sublinhou.

    “A democracia é feita de debate e transparência, não deixando de parte ninguém. Este processo não pode ser conduzido às escondidas, com base numa comissão, cujo âmbito e meios desconhecemos e com um prazo de execução de 20 dias, não dando lugar a que se possa ter um debate aberto a todos, assim como elaboração da proposta”, referiu.

    A estrutura partidária do CDS/PP, que lidera a junta da União de Freguesias foi contactada pelo Voz de Cambra, mas não quis, por enquanto, prestar declarações sobre o assunto. 

    A única união de freguesias do concelho de Vale de Cambra mostrou-se com vontade de avançar para a desagregação de uma das suas três localidades – Codal, em abril deste ano, por considerar esta cumpre os critérios mínimos impostos pela nova Lei, de prestação de serviços à população (entre os quais: tem pelo menos um funcionário com vínculo de emprego público e um edifício-sede), demonstra viabilidade económico-financeira e respeita critérios populacionais, como ter mais de 750 eleitores, (cerca de 900 eleitores), ao contrário de Vila Cova de Perrinho que, não reune o critério do número de eleitores, uma vez que tem apenas 350, explicava o presidente da junta da União de Freguesias, Manuel Campos, em declarações ao Voz de Cambra, em abril deste ano. 


    Este assunto deverá voltar a ser discutido em Assembleia de Freguesia e seguirá para votação na Assembleia Municipal de Vale de Cambra.

    De acordo com a lei que prevê a reorganização do mapa administrativo, aprovada a 21 de dezembro de 2021, as freguesias podem desagregar-se nas mesmas condições em que foram agregadas em 2013.

    A desagregação tem de respeitar as condições em que as freguesias estavam agregadas anteriormente, “não podendo, em caso algum, dar origem a novas ou diferentes uniões de freguesias”.

    A reforma administrativa de 2013, eliminou mais de mil freguesias, estabelecendo o atual mapa com 3.092 destas autarquias e a reorganização administrativa territorial implicou, em Vale de Cambra, a redução de nove para sete freguesias.

    Share and Enjoy !

    Shares
    Desagregação de Freguesias

    Veja também

    Colaboradores da INOCAMBRA tornam-se acionistas da empresa 

    Outubro 26, 2025

    Rua do Mártir volta a receber noite de Halloween com animação e gastronomia

    Outubro 22, 2025

    “Uma das melhores do mundo” – a castanha volta a ser rainha na Feira de S. Pedro de Castelões

    Outubro 21, 2025

    Leave A Reply Cancel Reply

    Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.

    Facebook Instagram YouTube
    • Política de privacidade
    • Ficha técnica
    © 2025 ThemeSphere. Designed by ThemeSphere.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

    Share

    Blogger
    Bluesky
    Delicious
    Digg
    Email
    Facebook
    Facebook messenger
    Flipboard
    Google
    Hacker News
    Line
    LinkedIn
    Mastodon
    Mix
    Odnoklassniki
    PDF
    Pinterest
    Pocket
    Print
    Reddit
    Renren
    Short link
    SMS
    Skype
    Telegram
    Tumblr
    Twitter
    VKontakte
    wechat
    Weibo
    WhatsApp
    X
    Xing
    Yahoo! Mail

    Copy short link

    Copy link