“Só é vencido quem desiste de lutar”, esta é uma frase da autoria de Mário Soares, a qual Jesus Silva – membro da Comissão Política Distrital do Partido Socialista – diz se enquadrar bem no rescaldo das eleições legislativas de 10 de março. O militante socialista de Vale de Cambra, mostra-se insatisfeito com os resultados no concelho e no país, mas esperançoso numa oposição com sentido de responsabilidade.
Em declarações ao Voz de Cambra, Jesus Silva faz um balanço dos resultados das últimas eleições legislativas a nível concelhio, sublinhando que que estes são o reflexo do que se passou a nível nacional, “tendo o PS garantido a segunda posição como partido mais votado, apesar do PSD e CDS em conjunto não terem aumentado a sua expressão eleitoral”, afirmou.
O militante do Partido Socialista de Vale de Cambra diz que gostaria de ter obtido outro resultado, quer a nível concelhio, distrital e nacional.
“Tal não foi possível, de todo o modo, os valecambrenses expressaram a sua vontade através do voto que será democraticamente respeitado”, sublinha.
Jesus Silva felicita democraticamente a Aliança Democrática pela sua vitória e todos os valecambrenses pelo seu comportamento cívico e elevada participação no ato eleitoral.
Apesar do PS não ter vencido as eleições, o membro da Comissão Política Distrital do Partido Socialista acredita que o Partido irá liderar a oposição “com sentido de responsabilidade”.
Aos eleitores votantes no PS, Jesus Silva mostra gratidão e reconhecimento e diz ter a certeza de que os deputados eleitos pelo Partido Socialista, liderados por Pedro Nuno Santos “tudo farão, responsavelmente, para a concretização do projeto “Portugal Inteiro” e na defesa dos superiores interesses de Portugal, do distrito de Aveiro e do concelho de Vale de Cambra, apesar de não termos qualquer deputado eleito do concelho”, explica.
O socialista evoca a expressão utilizada por Mário Soares: “Só é vencido quem desiste de lutar “, para dizer que o Partido Socialista de Vale de Cambra está “inequivocamente” com o secretário geral Pedro Nuno Santos na luta por um “Portugal Inteiro”.