A iniciativa “Vamos separar os Biorresíduos! Vamos Compostar!”, tem distribuído um kit pelos cidadãos e já há 41 famílias a aderir ao espaço para compostagem comunitária, inaugurado esta quarta-feira para assinalar o Dia Mundial do Ambiente. O projeto-piloto está localizado na rua Vale do Vigues, junto ao Parque da Cidade, Dr. Eduardo Coelho, mas o objetivo da Autarquia é alargá-lo pelas zonas mais urbanas de todas as freguesias do concelho.
Cristina Maria Santos
“Quem vive numa pequena habitação, num apartamento e não tem um quintal, pode agora colocar os resíduos nos compostores, de forma a serem valorizados, transformados e reutilizados”, referiu esta quarta-feira o vereador do Ambiente, José Alexandre Pinho, aquando da inauguração do espaço de compostagem comunitária.
A Câmara de Vale de Cambra assinalou o Dia Mundial do Ambiente com a implementação do projeto de compostagem comunitária e conta com 41 moradores que já se encontram a reciclar resíduos orgânicos domésticos que acabariam desaproveitados, num aterro, se fossem para o lixo comum.
O projeto “Vamos separar os Biorresíduos! Vamos Compostar!”, lançado no início deste ano, tem sensibilizado e formado os cidadãos, para que estes adiram à iniciativa, para a qual é necessária a inscrição e posteriormente receberão um cartão que abrirá o compostor.
Segundo declarações ao Voz de Cambra, o vereador do Ambiente, frisou que o objetivo passa por “estender a compostagem comunitária nas zonas mais urbanas de todas a freguesias” e criar espaços para compostagem comunitária, para que todos os cidadãos possam usufruir deste serviço.
Na rua Vale do Vigues, junto ao Parque da Cidade, Dr. Eduardo Coelho estão nesta altura três contentores compostos por compartimentos, mas apenas um aberto de cada vez, ou seja, num sistema rotativo, onde os cidadãos podem depositar os seus resíduos orgânicos, que trazem num dos baldes disponibilizados pela autarquia.
Martinho Almeida – técnico do Centro de Educação Ambiental que vai apoiar o projeto – é o responsável pelo acompanhamento dos contentores, garantindo a manutenção e oxigenação essenciais para que o processo de decomposição biológica seja bem-sucedido.
O presidente da Câmara de Vale de Cambra, José Pinheiro classificou este projeto como ambiental e economicamente vantajoso e frisou a importância desta e de outras ações ambientais levadas a cabo pela Autarquia, para ajudar a assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável dos ecossistemas.
Junto à ilha de compostagem, está um cartaz explicativo que dá a conhecer o projeto e permite saber o que são e quais os biorresíduos, como sendo: restos de vegetais, frutas, ervas ou café; e castanhos: como o papel, ramos, cascas de frutos secos – que podem ser depositados. Interditados estão restos de carne e peixe, laticínios, fezes, vidro, plástico e metal.
O projeto é financiado por fundos europeus e está inserido num projeto de educação cívica e ambiental mais abrangente que permite aos cidadãos efetivar a reciclagem e a valorização dos resíduos.
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