Vale de Cambra desceu de escalão de risco, depois de ver a incidência de novos casos diminuir, de acordo com os dados publicados esta segunda-feira, dia 4 de janeiro, pela DGS. O concelho passou do nível de risco “elevado” para o nível de risco “moderado”, o mais baixo de todos. No entanto, estes são dados que correspondem ao período de 14 a 27 de dezembro e até esta quinta-feira, dia 7 de janeiro, estes dados podem vir a sofrer nova atualização.
Segundo esta atualização, Vale de Cambra tem uma incidência cumulativa a 14 dias (dados que correspondem de 14 a 27 de dezembro) de 206 casos por 100 mil habitantes. O concelho apresenta, assim, uma redução da incidência, uma vez que, no relatório anterior, o valor era de 314.
Assim sendo, Vale de Cambra passa de nível de risco de contágio “elevado” para “moderado”, o mais baixo de todos. No entanto, o Governo revela até esta quinta-feira, dia 7 de janeiro, os valores atualizados, que deverão ter reflexos nas medidas a serem implementadas no novo Estado de Emergência, se este vier a ser novamente decretado.
Nos concelhos com risco moderado é proibida, salvo excepções, a circulação diária entre as 23:00 e as 05:00 e é obrigatório o uso de máscara nos locais de trabalho.
Da última vez que os dados relativos à infeção por concelhos foram revelados – a 28 de dezembro -, Vale de Cambra já tinha mudado de patamar de risco “extremamente elevado” para “elevado”, revelando uma menor taxa de incidência de casos, tendo agora registado novamente uma descida.
Refira-se que o concelho tem, um total de 21.327 habitantes.
Registe-se também que, desde o fim da época natalícia, o presidente da Câmara de Vale de Cambra, José Pinheiro tem revelado, na página pessoal de Facebook, um aumento do número de novos casos no concelho e, por isso, tem apelado a que continuem a cumprir-se as regras da DGS.
Recorde-se que está definido que os concelhos com menos de 240 casos por 100 mil habitantes têm risco “moderado”, os concelhos com mais de 240 e até 480 casos por 100 mil habitantes têm risco “elevado”, os concelhos com mais de 480 novos casos e até 960 casos encontram-se em risco “muito elevado” e os concelhos com mais de 960 casos por 100 mil habitantes têm risco “extremamente elevado”.