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    As prometidas ajudas do Estado à economia e às empresas não têm chegado!

    Cristina Maria SantosBy Cristina Maria SantosMaio 6, 2020Updated:Maio 6, 2020Sem comentários7 Mins Read

    …O uso de máscara de proteção individual há muito que deveria ser obrigatório por parte de TODOS… Todas as Empresas deveriam implementar desde já esta regra…”

    “…Temos que ser todos proactivos e não estarmos à espera que o Governo decida para depois irmos todos a correr atrás do prejuízo…”

    “…As prometidas ajudas do Estado às empresas não têm chegado!…”

    Ainda é cedo para fazer as contas relativas às perdas resultantes da epidemia do COVID-19 nas empresas de Arouca e de Vale de Cambra. A fatura será certamente muito elevada e maior será consoante o tempo de condicionamento das atividades económicas dos dois Concelhos.

    Uma coisa é certa. Restaurantes, Salão de cabeleireiros, lojas de comércio de bens não essenciais, hotéis, residenciais, alojamento local, e de todas as outras empresas que foram obrigadas a encerrar é fácil de fazermos as contas. Basta irmos aos números do ano transato e cortarmos a parte respeitante à faturação de metade do mês de março, mês de abril e parte do mês de maio, diretamente relacionados com o tempo de encerramento poderemos desde já apontar quebra anual da faturação a rondar os 20%. Se acrescentarmos a este valor a redução que irão ter no após reabertura devido às medidas de contenção que por certo se irão manter, ao medo e receio das pessoas em voltar à vida e à atividade e consumo como no anterior à doença, poderemos prever perfeitamente quebras anuais na ordem dos 40% a 50% de faturação para todas as empresas que não encerrarem, entretanto.

    Quanto às restantes empresas do ramo da indústria, da construção, do comercio de bens essenciais, farmácias e outras, estas não chegaram a encerrar. Algumas entraram com lay-off, outras em Lay-off parcial de parte dos trabalhadores, outras recorreram a férias antecipadas, outras continuaram em atividade, mas sempre limitadas pelas contingências existentes relativas ao estado de emergência. Por exemplo empresas do ramo da construção civil que tinham obras com pessoal deslocado em diversos pontos do País tiveram de parar essas obras porque os funcionários não tinham onde dormir, onde comer, etc.

    Outras há que tiveram de encerrar ou encerrar alguns turnos da produção porque as encomendas pararam de chegar, ou pararam de chegar ao ritmo a que estavam habituados, não havendo possibilidade de laborar nos termos e na produtividade habitual.

    Outras há que tinham encomendas e estavam a produzir para Países dentro da E.U., mas como muitos destes Países encerraram todas as atividades não essenciais, não era possível enviar as encomendas prontas, o que, em muitos casos originou a paragem da produção.

    O grande receio agora é que a economia e o consumo não regressem tão rápido como o esperado, as encomendas diminuam e as empresas sejam obrigadas a redimensionarem-se, o que acarretará aumento do desemprego e sérias dificuldades futuras ao País.

    Para já a indústria na sua grande maioria e nos dois Concelhos continua a laborar, dentro de todas as condicionantes atuais e provavelmente futuras, pelo que todas ou praticamente todas irão baixar as respetivas vendas estimando-se de 10% até 30%, algumas mesmo com descidas superiores a estes valores. Tudo irá depender dos próximos tempos e da forma como o País consiga sair de forma controlada da epidemia e que não haja uma segunda vaga, aí sim ficaríamos todos muito pior.

    As prometidas ajudas do Estado à economia e às empresas não têm chegado!

    Por exemplo, a AECA tem feito pressão forte e semanal (telefonemas, ofícios ao Presidente do IAPMEI, com conhecimento aos Srs. Ministro de Estado e da Economia e da transição Digital, e também ao Ministro de Estado e das Finanças) para pagamento dos 50% das verbas em aberto do Comércio Invest de Vale de Cambra (verbas a fundo perdido, a rondar os 150.000 euros, de um projeto que já terminou há 2 anos a esta parte) e até à data isso ainda não sucedeu. Vamos continuar a pressionar porque sempre é uma ajuda às empresas que agora estão a passar por grandes dificuldades.

    Estas são verbas que podem e devem ser logo libertadas, porque já estavam cabimentadas, e não há justificação possível para os atrasos que estão a acontecer!

    Todas as medidas e promessas de ajudas por parte do governo às empresas são, no meu ponto de vista, sempre insuficientes dado o atual momento, e estão a merecer uma enorme desconfiança por parte dos empresários, por não acreditarem nos prazos e no próprio cumprimento das medidas por parte de quem tem que as executar, nomeadamente o sector bancário, e por desconfiarem que o governo quer “empurrar com a barriga” para a frente o problema e as empresas que se desenrasquem no futuro como puderem!

    Por outro lado, reconhecemos que o governo não pode ir muito além sozinho (sem o apoio dos demais parceiros do Euro às “coronabonds”), com o risco de deitarmos novamente tudo a perder, endividando ainda mais o nosso País, com as agências de rating a castigarem logo de seguida e a entrarmos numa nova espiral parecida à que ocorreu aquando da vinda da Troika.

    É sem dúvida uma equação muito difícil de resolver, e a saída exige um equilibrismo muito difícil de concretizar, mas que para o qual todos temos de colaborar.

    Para esse equilíbrio existir temos de distinguir o essencial do acessório. Temos de permitir a economia funcionar dentro de todos os tramites possíveis de higiene e segurança. O uso de máscara de proteção individual há muito que deveria ser obrigatório por parte de TODOS. Não faz nenhum sentido o governo não ter implementado desde já esta medida. Continuamos a assistir a Supermercados que não cumprem os requisitos mínimos para funcionarem com higiene e segurança, apesar das queixas e das intervenções da GNR no caso. Outros há que cumprem bem as normas e são exemplo, mas deveriam ser todos!

    Na minha empresa já estamos a trabalhar todos com máscara de proteção individual. Todas as Empresas deveriam implementar desde já essa regra das máscaras para todos os seus colaboradores. A máscara é a mais importante das proteções para esta medida. As viseiras não são eficazes para quem não usar a máscara e isso deveria ser muito bem explicado às empresas, colaboradores e a todas as pessoas!

    Temos de ser todos proactivos e não estarmos à espera que o governo decida para depois irmos a correr atrás do prejuízo. Aliás provou-se que no início do surto o governo chegou atrasado porque quando decretou o fecho do País, muitas Universidades, muitas escolas, muitas empresas de restauração, comércio e serviços já o tinham realizado por iniciativa própria. O mesmo poderá e deverá suceder com as normas que se avizinham.

    Outro conselho, e apelo que deixo a todos os empresários, é o de que deveremos ser o máximo patrióticos e, não desistir à primeira dificuldade, aguentar o máximo sem recorrer às “ajudas” do estado, porque as prometidas facilidades de agora serão pagas a dobrar num futuro próximo. Que ninguém acredite que há almoços grátis e que os Países Nórdicos nos ajudarão a pagar as dívidas futuras!

    Todos juntos poderemos vencer a atual crise e comemorações como as do 25 de Abril, 1º de Maio e outros que tais devem obedecer exatamente às mesmas regras que a Páscoa, que o 13 de Maio e que todas as outras festividades que venham a seguir. UNIDOS, Empresas, patrões, colaboradores é que iremos conseguir ultrapassar mais esta enorme tormenta!

    Carlos Brandão

    (Presidente da AECA)

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    Carlos Brandão

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