“Esta é uma manifestação pública da nossa revolta contra a campanha de publicidade enganosa do Ministério da Educação”, revelou a professora da Escola Secundária de Vale de Cambra, Clara Tavares ao Voz de Cambra.
Para dar voz a esta “revolta por melhores condições nas escolas”, os professores do Agrupamento de Escolas do Búzio usaram cartazes, apitos, pandeiretas, megafones.
Os alunos não tiveram aulas ao primeiro tempo e alguns deles até se juntaram, mais uma vez aos professores que se dirigiram, em cordão humano e se concentraram em frente aos portões do Centro Escolar do Búzio.
Aqui gritaram-se frases como “nós só queremos uma escola feliz”, a “escola está em luta” e pedem dignidade no trabalho.
Os professores do único Agrupamento de Vale de Cambra vão também participar nas próximas manifestações que vão decorrer em Lisboa no próximo sábado, 28 de janeiro. Recorde-se que os professores já tinham marcado presença na manifestação, que decorreu em Lisboa, no dia 14 de janeiro e, no dia 18 de janeiro, organizaram um cordão humano até ao Edifício Municipal de Vale de Cambra, onde pediram colaboração ao Município para que este ajude a levar a mensagem ao Governo.
Um protesto que incide sobre a abertura de processos negociais que travem e revertam a desvalorização da profissão docente, a “urgente” alteração do regime de Mobilidade por Doença e o solucionar de outros problemas que afetam diversos grupos de docentes.