Quatro fogos deflagraram quase ao mesmo tempo e separados por poucos quilómetros, entre as freguesias de Junqueira e Cepelos. Forças de segurança continuam no terreno por suspeitas de mão criminosa.
O presidente da Câmara de Vale de Cambra, José Pinheiro, revelou hoje que a Guarda Nacional Republicana (GNR) continua no terreno por suspeitas de mão criminosa nos incêndios que ocorreram esta noite nas freguesias de Junqueira e Cepelos.
“Apelo a todos os valecambrenses que estejam atentos a qualquer movimentação suspeita que deve ser imediatamente comunicada à GNR”, refere o edil, num apelo que faz nas redes sociais.
José Pinheiro adverte para o que está a acontecer um pouco por todo o país e apela à ajuda de todos, para pôr fim ao fogo posto “que poderá pôr em causa os bens mas também a vida dos nossos concidadãos”, diz.
Os incêndios deflagraram, ontem, por volta da meia noite, com vários focos, dois em Chã, Junqueira (entre Merlães e Chã), outro no alto de Currais e, logo a seguir, próximo de Casal, Cepelos.
Em declarações ao Voz de Cambra, o segundo comandante dos Bombeiros de Vale de Cambra, Filipe Aguiar falou nas “circunstâncias estranhas” que envolveram várias ignições quase em simultâneo.
“Deparámo-nos com quatro incêndios em espaços bastantes curtos e separados por poucos quilómetros”, sublinhou o responsável.
As condições meteorológicas não estavam favoráveis à projeção do fogo, não havendo vento e, por isso, por volta da 1h30 da manhã, já se encontrava dominado, informa.
“As nossas equipas de bombeiros responderam com prontidão aos vários focos que foram surgindo mas, se houvesse vento, teríamos um grande incêndio”, frisa.