A ação, que envolveu a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), através da Unidade Regional do Centro, decorreu no concelho de Vale de Cambra. Foram apreendidos cerca de 200 kg de géneros alimentícios e suspensos dois estabelecimentos.
Cristina Maria Santos
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) fiscalizou estabelecimentos de Vale de Cambra com atividades diversas, nomeadamente: talhos, peixarias, restauração e bebidas, mercearias, padarias, garrafeiras, frutarias, minimercados, retalhistas de artigos de vestuário e de decoração, floristas, lavandarias, óticas, oficinas, ginásios e drogarias.
“A ASAE, realizou, através da Unidade Regional do Centro, uma operação de fiscalização denominada Operação “Calambria”, no âmbito das suas competências de fiscalização de segurança alimentar e económica, direcionada a estabelecimentos com atividades diversas”, indicou o comunicado de imprensa.
Dos 158 operadores económicos, foram instaurados 66 processos de contraordenação, em que a ASAE destaca como principais infrações: a falta de requisitos de higiene; a falta de rotulagem em produtos cárneos e hortofrutícolas; a falta de afixação de preços em montras; a falta de implementação de plano HACCP; a falta de mera comunicação prévia; a existência de extintores com prazo de validade ultrapassado; a falta de tabela de preços; incumprimentos diversos relativos ao livro de reclamações; entre outras.
Segundo a ASAE, foram apreendidos cerca de 200 kg de géneros alimentícios (produtos cárneos, hortofrutícolas e azeitonas) por falta de rotulagem e uma balança, por falta de controlo metrológico, num valor aproximado de 1.400,00 euros.
O comunicado refere ainda a suspensão de dois estabelecimentos, designadamente um talho e uma mercearia, “por falta de requisitos de higiene”.
“A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar e saúde pública dos consumidores”, garantiu a entidade.