A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vale de Cambra promoveu várias iniciativas alusivas ao Dia Mundial da Criança. Uma delas consistiu em expor desenhos feitos pelos mais novos, em edifícios públicos do concelho.
As escolas, as juntas de freguesia, a Câmara Municipal, a ADRIMAG e a CPCJ penduraram “lençóis” nas fachadas dos seus edifícios, alusivos aos Direitos das Crianças.
Para além desta iniciativa, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens desafiou os alunos do pré-escolar e 1.º ciclos do concelho para desenvolver uma peça de roupa em cartolina e a decorassem com imaginação. Foi ainda distribuído pelas crianças, o livro da escritora Maria Inês de Almeida “Cuida bem de mim”, para ser trabalhado na sala de aula.
O objetivo passa por dar a conhecer às crianças, os seus direitos, mas também para aproximar a CPCJ da sociedade valecambrense.
“A Comissão promoveu esta campanha com o objetivo de contribuir para o aumento da consciência de todos sobre os direitos das crianças e jovens e, não menos importante, para desmistificar a presença da CPCJ na sociedade – que, infelizmente, ainda é adquirida como um bicho-papão, explicou ao Voz de Cambra Rosária Tavares, Comissária da Alargada da CPCJ de Vale de Cambra.
Os trabalhos realizados pelos alunos, estão expostos nas montras do comércio local que abriu portas para mostrar os desenhos das crianças.
As crianças puderam ver as suas obras expostas, mas para isso fizeram uma “Caça ao Desenho”, usando o “mapa ao tesouro” entregue pela CPCJ.
“Pequenos e graúdos percorreram o centro da cidade, procuraram, nas montras do comércio, a sua obra prima e foram depois recompensados, pelo comerciante, com um miminho, oferecido pela CPCJ”, explicou ainda.
Neste Dia Mundial da Criança, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens participou nas atividades infantis promovidas pela Câmara Municipal de Vale de Cambra, através de uma barraquinha, com jogos didáticos, pinturas, jogos tradicionais e menos tradicionais.
“Pela promoção da construção de adultos concretizados e conscientes das suas liberdades, pretendemos com esta iniciativa informar, sensibilizar e alertar a comunidade em geral e muito especificamente as famílias para o dever de respeitar os direitos e deveres de todas as crianças e jovens, permitir a todos eles um crescimento em segurança e em harmonia”, sublinhou Rosária Tavares.
As Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) definem-se como instituições oficiais não judiciárias, com autonomia funcional, que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral.