Já foram aprovadas 30 operações, no valor de 14.719 milhões de euros, uma verba que corresponde a 60,42% do valor total (24.360 milhões de euros) de investimento do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), que vai ser distribuído pelas comunidades desfavorecidas dos concelhos de Vale de Cambra, Santa Maria da Feira, S. João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Arouca, que constituem o lote sul da Área Metropolitana do Porto (AMP).
Os números foram revelados esta terça-feira, numa sessão de apresentação e avaliação de um ano da realização dos projetos aprovados no Plano de Ação das Comunidades Desfavorecidas AMP SUL – PAOITI, que decorreu na na Biblioteca D. Domingos de Pinho Brandão, em Arouca.
As ações culminam em 30 operações aprovadas, no valor total de 14.719 milhões de euros, que correspondem a 60,42% do valor total do investimento para os cinco municípios ( 24.360 milhões de euros).
Até ao final do ano de 2022 foram candidatadas 47 operações e três operações comuns. Estão por candidatar 28 operações e uma operação comum, num valor total de 9.641 milhões de euros, sendo que a taxa a executar é de 39,58%.
A sessão contou com a abordagem de Ariana Pinho, Área Metropolitana do Porto, sobre o primeiro ano de implementação do Plano de Ação na AMP Sul e a abertura ficou a cargo da presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém. O presidente da Câmara Municipal de Vale de Cambra, José Pinheiro, também na qualidade de presidente da Associação de Municípios das Terras de Santa Maria, apresentou as operações aprovadas no primeiro ano do PAOITI – AMP Sul e falou da importância deste tipo de projetos para o combate à pobreza nestes municípios. Presentes, estiveram também os presidentes de Câmara e vereadores que integram os municípios da Associação de Municípios das Terras de Santa Maria.
No plano de Vale de Cambra, foram inscritas cinco operações, das quais já se encontram aprovadas quatro, relacionadas com a promoção de respostas de saúde de proximidade, nos domínios da prevenção dos maus hábitos alimentares e de bebidas e no combate à obesidade e, também dirigidas a deficientes e portadores de incapacidades, que visam promover a sua empregabilidade e promoção da saúde, através do projeto “Imparidades”.
Até ao final de 2025, a AMP vai investir 120 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência na implementação do Plano de Ação para as Comunidades Desfavorecidas. O montante será distribuído pelos 17 municípios, que, com problemáticas similares entre eles, foram agrupados em seis lotes. Vale de Cambra faz parte do lote sul, com Santa Maria da Feira, S. João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Arouca.
Metade da verba destina-se à cultura, educação, economia local, emprego, saúde e dinamização social. A restante será para a regeneração do espaço público.
Os cinco municípios são considerados territórios de baixa densidade, com problemáticas relativas a baixas qualificações e desemprego, que se associam à queda demográfica e a uma população crescentemente envelhecida, “que pode comprometer o atual modelo de desenvolvimento e sublinha a importância da intensificação da intervenção social e da provisão de respostas neste âmbito”, refere o Plano metropolitano para população mais desfavorecida na Área Metropolitana do Porto.
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