Militares da GNR estiveram na aldeia da Lomba e Macieiras, na freguesia de Arões, em Vale de Cambra para mais uma edição no âmbito da“Operação Censos Sénior” – uma ação de sensibilização e identificação da população idosa e/ou isolada, também com o objetivo de alertar para comportamentos de segurança, de risco e de medidas preventivas de propagação da pandemia Covid-19.
Lomba e de Macieiras, ficam na freguesia de Arões, a cerca de 20km do centro da cidade de Vale de Cambra e é uma das freguesias que ultrapassa o índice de envelhecimento médio do concelho.
A ação dos militares – que decorreu em parceria com a Associação de Desenvolvimento Rural Intregrado das Serras do Montemuro, Arada e Gralheira – incidiu sobre os idosos em situação vulnerável e contactos com os que vivem sozinhos e/ou isolados, para que estes adotem comportamentos de segurança que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes, nomeadamente em situações de violência, de burla, furto e ainda para prevenir comportamentos de risco associados ao consumo de álcool, bem como para a adoção de medidas preventivas de propagação da pandemia Covid-19.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) está, ao longo do mês de outubro, no âmbito do Policiamento Comunitário, a realizar mais uma edição da operação “Censos Sénior”, com o objetivo de identificar a população idosa, que vive sozinha, isolada, ou sozinha e isolada, através da atualização dos registos das edições anteriores.
Na mesma ação, os militares divulgaram os programas “Apoio 65 – Idosos em Segurança” e “Residência Segura”, que permitem recolher os elementos necessários para a elaboração de um mapa, com a localização georreferenciada de todas as residências aderentes ao projeto.
“Esta identificação geográfica torna assim mais eficaz as ações de patrulhamento e a vigilância dos militares, traduzindo-se numa resposta policial mais célere”, refere a nota de imprensa da GNR.
Em 2019 esta operação sinalizou 41.868 idosos a viverem sozinhos e/ou isolados, ou em situação de vulnerabilidade, em razão da sua condição física, psicológica, ou outra que possa colocar a sua segurança em causa.
“As situações de maior vulnerabilidade foram reportadas às entidades competentes, sobretudo de apoio social, no sentido de fazer o seu acompanhamento futuro”, refere ainda.
No contexto atual de pandemia COVID-19 e em complemento de todas as ações que vêm sendo desencadeadas por todo o seu dispositivo, a Guarda tem estado atenta à evolução de determinados fenómenos criminais, visando sobretudo proteger os mais vulneráveis, visando sobretudo proteger os mais vulneráveis.