A responsável da AICEP, Isabel Quintas, esteve em Oliveira de Azeméis, no passado dia 18 de junho, em sessão de trabalho, promovida por esse organismo estatal. As oportunidades de investimento em Portugal e no estrangeiro estiveram em foco, num encontro em que participaram algumas empresas associadas da AECOA.
A diretora comercial para as Associações da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Isabel Quintas, propôs-se participar numa reunião de trabalho e de esclarecimento sobre o papel do organismo que representa junto das associações empresariais e industriais em particular e, de um modo geral, junto das empresas. A sessão foi acolhida na sede da Associação Empresarial do Concelho de Oliveira de Azeméis (AECOA) e obteve a adesão de cerca de uma dezena de empresas suas associadas.
De forma direta e não exaustiva, anunciou uma série de serviços que a AICEP disponibiliza às associações, que considera como “principais parceiros locais” desta Agência, e às empresas. Desde logo, cada empresa possui, neste organismo, a figura de “Gestor de Cliente”, que permite apoiar de forma personalizada cada uma delas. Caso ainda não possua ou desconheça qual é o seu “gestor” da AICEP, pode contatar esse organismo para ser devidamente informado. Este técnico, digamos assim, “tem capacidade para falar com a respetiva empresa, pô-la ao corrente do que se passa, ouve as respetivas necessidades, e, sempre que se imponha, pode mesmo encaminhá-lo para outros gestores especializados sobre a matéria a que se reporta o apoio que a empresa precisa”.
E como se chega à AICEP? Muito simples. Através do Portal do Cliente (https://clientes.portugalglobal.pt/portal/login). Caso já esteja inscrito, mas tenha esquecido as credenciais e/ou outros dados, pode sempre reinscrever-se.
Também como uma mais-valia – de que a AECOA já usufruiu e testemunhou – surge a denominada Academia AICEP, com cursos, workshops, seminários e programas de mentoria e partilha de boas-práticas para qualificar e reforçar as competências ao nível da internacionalização empresarial. Tudo isto são serviços prestados a título gratuito pela AICEP, a que se juntam diversas ferramentas que possibilitam “expandir os seus negócios e tornar a sua empresa mais global”.
Outros programas da Agência de Investimento e Comércio Externo de Portugal que importa ressalvar são “Exportar Online”, que permite às unidades empresariais terem acesso a um diagnóstico na área do e-commerce, por exemplo, e o “Portugal Exporta”, que apresenta um levantamento de feiras e exposições, e quais as associações que, através de projetos financiados, levam as empresas a esses certames e exposições internacionais.
Em termos de suportes à comunicação, a AICEP tem online uma série de ferramentas e plataformas, que divulgam regularmente notícias e artigos muito interessantes para o dia a dia dos empresários que já estão lançados nas exportações ou potenciais interessados em fazê-lo a curto ou médio prazo: “Portugal News”, “Newsroom”, “Revista [digital] Portugal Global”, “Agenda”, “Programa Nacional de Ações de Promoção Externa”, entre outros.
AICEP facilita o acesso e o sucesso dos projetos de internacionalização
Durante o encontro, Isabel Quintas teve a oportunidade de sublinhar o posicionamento consolidado de Portugal, como destino atrativo para investidores estrangeiros, sustentado num ecossistema inovador, mão-de-obra qualificada e localização estratégica na Europa. Destacou, também, o reforço da infraestrutura digital e a aposta contínua na transição energética, apoiada por incentivos governamentais e fundos europeus. Destacou os programas de apoio à internacionalização e os mecanismos de acolhimento ao investidor, que proporcionam aconselhamento personalizado, acompanhamento contínuo e equipas dedicadas em vários mercados internacionais. Estes serviços facilitam o sucesso dos projetos em Portugal.
A responsável da AICEP realçou, ainda, a estabilidade social e política do país, os custos operacionais competitivos e a cooperação estreita entre universidades, centros tecnológicos e indústria, fatores que contribuem para a inovação e competitividade nacional. Referiu, igualmente, a importância dos fundos europeus para acelerar projetos estratégicos em energia verde, digitalização e reindustrialização.
